1 de maio de 2010

Atenção professor!!! trabalhar a oralalidade na sala de aula é muito importante

PRIMEIRO CAPÍTULO DO NOSSO TCC

ORALIDADE NA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO SOCIAL

Em uma perspectiva de trabalho consistente com a oralidade em sala de aula, não se diz respeito a ensinar o aluno a falar, nem simplesmente propor apenas que o aluno converse com o colega a respeito de um assunto qualquer. Trata-se de identificar, refletir e utilizar a grande riqueza e variedade de usos da língua na modalidade oral. A análise da fala no espaço escolar é uma boa oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação. O estudo da fala deve abordar questões relacionadas a situações comunicativas, estratégias organizacionais de interação próprias de cada gênero e processo de compreensão, aspectos que se articulam, assumindo a posição da oralidade como objeto de ensino.
Um bom exemplo para fazer um trabalho envolvendo a oralidade como objeto de ensino, é proporcionar aos estudantes uma aula oportuna de verificação de duas versões de uma mesma notícia, veiculada pela imprensa, poderia ser comparadas e discutidas. Seria uma grande fonte de informações sobre os excessos, encontros e desencontros da imprensa falada e escrita, que aparece nos jornais de grande circulação (RAMOS, 1997). Chamar a atenção para a emissora na qual a notícia foi veiculada seria um dos procedimentos que serviriam para alerta os alunos sobre os diferentes pontos de vista a partir dos quais as diferentes redes relatam um mesmo fato. Outra alternativa para trabalhar a oralidade no espaço escolar, no ensino fundamental é assistir com os alunos duas opções de filmes, o auto da compadecida e Lisbela e o prisioneiro, (censura livre). Esses filmes oportuniza um trabalho com a variação linguística e estilos da língua (estilo cuidado e estilo coloquial), o primeiro é mais formal (norma culta)o segundo é mais informal, mostrar que a variação da língua não deve ser vista com preconceito, e sim, com respeito aos seus usuários.

RAMOS, Jânia M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes.1997.

Um comentário:

Cristiane disse...

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